quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eu não saberia explicar se me perguntasse o que me engole, o que me dói? Sei que não falaríamos disso, afinal não falamos de mais nada, só daquela parede branca descascando, sempre meio desesperados, tentando achar outra cor, alguma de nome bonito.
Ontem assisti aquele filme que tentamos ver juntos. Pensei na coragem de esquecer, de abandonar. É, também penso que ela me falte, sim, a você também, sim, demasiados covardes invadidos por sonhos tênues.
Ando lendo sobre astrologia. Percebi entre xícaras e/ou canecas de café que sagitário é o inferno astral de capricórnio, caiu bem, ainda mais após aquele poema invisível, (eu) te invadindo, te bagunçando, qual foram mesmo as palavras? Algo entre angústia e inconstância.
É, penso que não passo confiança, nem seriedade, não sou terra firme, talvez seja o fogo(elemento), esse que queima e renova. Fico às vezes criando desculpas por mim, por você, acho que deveria ser mais firme, menos impulsiva, talvez assim você pudesse arriscar com certas garantias, o que me soa bem contraditório, mas são apenas inventos, passíveis ou não de terem sentido.
Concordo que há um masoquismo obsceno, é o meu modo de sentir, talvez tenha desaprendido. Sentir "qualquer coisa intensa como um grito".

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