sábado, 2 de junho de 2012

Destino


E já era hora de passar pelos túneis
Abrigados por moribundos
Cansados do dia de amanhã
As suas mãos estão cheias de calos
Nenhum parece ser formado
Pelo destino desenhado em linhas fundas
Ontem eu vi um pássaro negro
Ele cantava para as árvores altas
Daqui parecia um sussurro desesperado
Você se cansou do ontem
E sonha em viver o amanhã
Que nunca chega
Eles sempre te lembram
Dos cacos espalhados pelo chão
E você se refletindo neles
Num tom vermelho
A sua blusa de mangas compridas
Escondem marcas
Que lembram as linhas
Desenhadas nas suas mãos
Eles sempre te lembram
Dos cacos espalhados pelo chão
E você se refletindo neles
Num tom vermelho