sexta-feira, 24 de julho de 2009

de nada em nada, nada permaneço

acordei meio vermelha hoje, machucada por todos os lados, braços arranhados, cabelo embaraçado, olhos envergonhados, e um pedaço roubado, havia um vazio em mim, que me tomou pela manhã inteira e parte da tarde, com ele veio o desespero, não sabia onde havia deixado o que lhe preenchia.

mas por favor, me esgotei de definições, elas me cansam, não quero saber o que eu sinto, o que você sente, o que nos une, pouco importa, um dia fico sabendo, não tenho pressa, não tenha. ah sim, o vazio, ainda permanece, mas ele me pertence, ele é o meu vazio, só meu, mas ainda não quero defini-lo, vou deixar pra mais tarde, pra depois das xícaras de chá, ou do café com leite, penso nele depois, no momento só quero saber se minhas meias secaram... e que cor faz agora, que cores são?

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